quarta-feira, 18 de agosto de 2010

todos juntos

Todos juntos. Belas caminhadas em longas trajetórias. Os ativistas do 'amor-manifesto'. E eu que por instantes cheguei a pensar que faltou amor? Amor superior é o que testemunhamos em dias fora de seu tempo, na ânsia de calmaria - a dança da sincronicidade. Serenidade em corações. Nosso símbolo: Arco-Íris. É claro que o sol central não esqueceu de presentear-nos com arco-íris de cores vivas, enfilarados no sertão solar. Queria que todos os dias se pintassem com essas cores, tão sorridentes de magia. Os abraços do universo finalmente estão se abrindo. Eu sinto. E sinto agora como se num futuro breve todos nós estaremos envolvidos nessa dança de luz. Trabalhadores da luz, crianças irradiadoras mensageiros das boas notícias: juntos brilharemos na Terra, para ela se curar. Nosso encontro encantado é semente de esperança, portal da família que somos: desde então, contemplados pelo amor-irmão, nunca nos sentiremos sozinhos.

preciso nutir-me

Preciso nutrir-me. Envolvido na fome que escorre no corpo, corro à alma para que ela me socorra. Nutrir-me da força do vento, voar na fluidez coragem. Cores o amanhecer enfeitam a aurora quano meu espírito mantêm-se desperto. Acorda! Acorda! Convocam-me à festa das estrelas e eu quero ir! Rogo todos os dias e noites para que me levem daqui sem que ninguém perceba. Num sopro à sombra da paz que perpetuarei na minha deia. Mas não. É na Terra azul que fincarei os pés n'alma até o dia de minha definitiva viagem. Jornada do eu ao nós. Cada passo nos emancipa enquanto qualquer pensamento nos realça numa ciranda de união.
Nutrir-me de um oxigênio em potência, ar que me forneça poderes mágicos: encantos. Poder de ser enfim a graça que emano.

voltar para poder partir

Sair dos esquemas da vida. É como se o viver fosse fugas. Um fugir constante - constelações vestidas de instantes fugidios, pintados de utopias que borbulham em cores que de amor preenchem as telas e nossas mentes férteis. Purificamo-nos para respirar um dia, enfim. Faz-se vida inversa, fase perversa. Verso intenso, conversa eterna entre eu e eu: ah, que amor imenso sinto por minha alma. Ela acorda a cada dia, aurora dos momentos. Alma, eu floresço a ti no jardim de mim.