quarta-feira, 18 de agosto de 2010

preciso nutir-me

Preciso nutrir-me. Envolvido na fome que escorre no corpo, corro à alma para que ela me socorra. Nutrir-me da força do vento, voar na fluidez coragem. Cores o amanhecer enfeitam a aurora quano meu espírito mantêm-se desperto. Acorda! Acorda! Convocam-me à festa das estrelas e eu quero ir! Rogo todos os dias e noites para que me levem daqui sem que ninguém perceba. Num sopro à sombra da paz que perpetuarei na minha deia. Mas não. É na Terra azul que fincarei os pés n'alma até o dia de minha definitiva viagem. Jornada do eu ao nós. Cada passo nos emancipa enquanto qualquer pensamento nos realça numa ciranda de união.
Nutrir-me de um oxigênio em potência, ar que me forneça poderes mágicos: encantos. Poder de ser enfim a graça que emano.

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